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quarta-feira, 24 de junho de 2015

A arte sinfônica de Anton Bruckner: o cume da música instrumental


C. N.

 

Eu havia anunciado uma série (“A Sinfonia”) para esta página em que se trataria, uma a uma, a produção sinfônica dos maiores compositores. Não me será possível, todavia, levá-la a efeito, justo porque estou escrevendo o longo Das Artes do Belo: Imitação e Fim, que espero se lance no fim deste ano para fazer de algum modo par com a Suma Gramatical da Língua Portuguesa (vide “A Suma Gramatical da Língua Portuguesa” será lançada em julho de 2015 pela editora É Realizações). Pois bem, em Das Artes do Belo se trata extensamente cada uma destas artes, e na seção atinente à Música se trata muito especialmente a sinfonia, de modo ainda mais aprofundado do que se faria na referida série.

Não obstante, para que de algum modo não se frustre o anunciado para esta página, principiam-se a publicar aqui, hoje, vídeos com as mais importantes sinfonias, a começar pelo cume da arte sinfônica: o conjunto constituído pelas nove sinfonias de Anton Bruckner. Em tais vídeos, sempre alguma ótima execução por grande maestro e grande orquestra; às vezes, para a mesma sinfonia, publicar-se-ão dois vídeos, para permitir comparação entre a concepção diversa dos regentes.

Abaixo, pois, a Primeira Sinfonia de Anton Bruckner e links para artigos desta página sobre o compositor. Um esclarecimento prévio: a produção sinfônica de Bruckner, toda ela superior, divide-se porém em três fases: na primeira estão a Primeira, a Segunda e a Terceira Sinfonia; na segunda, a Quarta, a Quinta e a Sexta Sinfonia; e na terceira, enfim, a Sétima, a Oitava e a Nona Sinfonia. Na primeira fase, Bruckner como que vai forjando seus modos e meios sinfônicos; na segunda, já os aplica admiravelmente (especialmente na Quinta); na terceira, porém, atinge com eles o cume referido no título desta postagem. Não há, com efeito, sinfonia como estas três – perfeitas poieticamente, perfeitamente épicas, e perfeitamente ordenadas à Eternidade.    

 

Bruckner: música maior e católica em meio ao romantismo


“Bruckner era ‘demasiado’ católico para os moldes do Romantismo musical”




Johann Sebastian Bach, Chaconne aus BWV 1004 (bearbeitet für Violoncello)


    Esta beleza suma foi composta por Bach em honra da esposa recém-falecida. Note-se que não há repetição alguma de frase ou trecho melódico. Escrita originalmente para violino, adequou-se perfeitamente ao violoncelo pelas mãos deste jovem e talentoso instrumentista. 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Du Pre Dvorak Elgar Boccherini Haydn & much more.wmv


DVORAK Cello Concerto in B minor 
ELGAR Cello Concerto in E minor 
HAYDN Cello Concerto 1 in C major 
Cello Concerto 2 in D major 
BOCCHERINI Cello Concerto in B flat major 
PARADIS Sicilienne 
SCHUMANN Three Fantasy Pieces 
MENDELSSOHN Song Without Words in D major 
FAURE Elegy in C minor 
BACH J S Adagio BWV564 
SAINT-SAENS The Swan 
FALLA Jota 
BRUCH Kol Nidrei 
BEETHOVEN Archduke Trio / Allegro 
BRAHMS Cello Sonata 2 in F major/ Allegro 
FRANCK Sonata in A/ Allegretto

J.S.Bach - BWV 639 Choral Prelude in F Minor


É impossível a uma alma aberta à eternidade escutar esta peça 
e não sentir-se movida a louvar a Deus, de joelhos e com lágrimas nos olhos.