quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Erkki Melartin - Symphony No.6, Op.100 (1925)
A obra-prima de Melartin
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Carlos Nougué
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06:22
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Richard Wetz - Requiem (1920)
C. N.
O alemão Richard Wetz (1875-1935) é autor de três belas sinfonias, influídas todas pela música bruckneriana – e vai-se vendo cada vez mais que Bruckner é o verdadeiro pai não da sinfonia moderna, mas da grande sinfonia moderna (Mahler, Melartin, Schmidt, Wetz, Rott...). Falarei também das peças de Wetz na série sobre A Sinfonia. Por ora, fique-se com seu Requiem, de veia sinfônica.
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Carlos Nougué
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15:11
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Música japonesa com grandes instrumentistas
C. N.
Recomendo vivamente
estes dois CDs: Japanese
Folk Melodies, com Jean-Pierre Rampal na flauta, e Sakura-Japanese
Melodies for Flute and Harp, com Rampal e Laskine. Conheço um pai que
fundou a educação musical de seu filho, desde a mais tenra idade, em Mozart e
nestes dois CDs – e afianço que com resultados magníficos.
Mas para todos são uma
rara oportunidade de conhecer a bela música nipônica. E nunca é demasiado
lembrar que do Japão nos vieram grandíssimas formas artísticas e grandíssimos
artistas: por exemplo, o haicai (ainda que nem sempre por seu fundo), e, no
cinema, o Kurosawa de Céu e Inferno e de Derzu
Uzala e, sobretudo, Yasujirō Ozu,
cuja cinematografia, à parte as limitações próprias da origem, é a mais pura
poesia do familiar e do doméstico. É obra sem similar, e conseguiu fazer até que,
sob sua influência, o entediante e confuso Wim Wenders realizasse seu único
filme com alguma vida (Paris, Texas).
Mas este é assunto para
outro espaço, em que me ocuparei do cinema. Por ora, fiquem com estas pérolas:
Moon Over the Ruined Castle
Sakura
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Carlos Nougué
às
21:25
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Symphony No.3 in F-major, Op.40 (1907), de Erkki Melartin, um dos maiores sinfonistas
C. N.
Só a ditadura da cacofonia
instaurada no século XX – ditadura para a qual contribuíram a ganância da
indústria da música e o esnobismo fátuo do público – é capaz de explicar como podem
ter caído no esquecimento compositores como Erkki Melartin (Finlândia, 1875-1937). Esse homem de saúde delicada e de gênio, é
autor de grande quantidade de peças musicais, das mais variadas formas. Mas é
especialmente grande sinfonista, o que acabo de descobrir. Por isso mesmo, na
série sobre A Sinfonia tratarei
uma a uma também as suas seis. Deixo-lhes porém desde já uma que está entre
suas maiores, a terceira, digna de contar-se entre as de Bruckner, as de
Mahler, as de Schmidt; e desprezem a pintura que se estampa no Youtube: não tem
nada que ver com a obra.
Observação.
Contemporâneo e conterrâneo de Jean Sibelius (1865-1957) – que sempre escutou
com lágrimas nos olhos as sinfonias de Bruckner, para ele o maior compositor de
todos os tempos –, a obra do Melartin sinfonista tem influência múltipla:
Bruckner, Mahler, o mesmo Sibelius, etc. Mas não se trata de epígono: é
artista de voo próprio, e sua obra, como a de todos os grandes artistas, mescla
suas influências numa síntese de todo particular.
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Carlos Nougué
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08:05
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